Durante o encontro de diretores das escolas PASCH, no ano de 2019, em São Paulo, fizemos uma entrevista muito interessante com alguns deles, que contaram um pouquinho sobre as escolas das quais fazem parte e sobre a parceria com a iniciativa PASCH.
Confira o que eles disseram:
Jussara de Luna Batista, Secretária da Educação Básica do Ceará, Fortaleza
“O meu nome é Jussara Luna. Eu sou professora da rede estadual, lá do estado do Ceará. Hoje eu estou como secretária executiva da gestão da rede escolar. Eu conheço o projeto de alemão desde 2009, quando ele foi implantado. Na época, eu era diretora de escola (do interior) e conheci o projeto através da experiência compartilhada pela professora Corina e pelo então diretor da escola E.E.E.P. Juarez Távora. Hoje, como secretária, eu já tenho outra visão, uma visão mais sistêmica. Cheguei a visitar as escolas, participei de eventos promovidos pelo projeto, conheci alunos que participaram dos intercâmbios, ouvi um relato das professoras que também participaram do intercâmbio. Nesses relatos você percebe uma vivência que eles consideram como incrível, que amplia os horizontes deles pelo contato com a língua, pelo contato com outra cultura, por conhecer um novo país.
O projeto possibilita, em primeiro lugar, o conhecimento da língua, da cultura e depois promove esses intercâmbios para os alunos. Quando eles retornam, contam seus relatos aos colegas e isso motiva muito. Eu sinto que eles ficam muito motivados em se aprofundar na experiência compartilhado pelo colega. E esse tipo de projeto, que no estado de Ceará já completa 10 anos, tem extrema importância. Os alunos do ensino médio e técnico, por exemplo, que vão logo procurar trabalho, têm esse diferencial no currículo, que é mais uma língua, além das outras línguas que já estão na matriz curricular. Então isso é um diferencial muito grande que o Ceará ganha, assim como os jovens que podem desfrutar dessa oportunidade. .
Além disso, algo importante de ser mencionado é a nossa parceria: temos uma cooperação técnica com a Fraport, uma empresa alemã, que hoje comprou o aeroporto de Fortaleza. Assim, selecionamos alunos de duas escolas E.E.E.P. Juarez Távora e E.E.E.P. Paulo VI para estagiarem na Fraport, justamente porque eles têm esse diferencial da língua alemã. Ainda esse ano (2019) pretendemos fazer um Workshop para apresentar nossos cursos às companhias aéreas a fim de expandir ainda mais essa oportunidade para os nossos alunos. Nós sabemos que essas companhias solicitam o domínio de uma língua estrangeira. Dessa forma, nossos alunos, combinando o curso técnico e o conhecimento de alemão podem ter boas oportunidades não só em Fortaleza, mas fora de Fortaleza também, fora do Brasil."
Ir. Rosa Maria Ruthes, Colégio Mãe de Deus, Londrina – PR
![]( "Colégio Mãe de Deus")
“Sou gestora educacional do Colégio Mãe de Deus de Londrina, Ir. Rosa Maria Ruthes. Desde 2012, nosso Colégio atua em parceria com a iniciativa PASCH. Nossos alunos aprendem alemão desde o ensino infantil até o médio (quando se torna optativo).
O Colégio Mãe de Deus é de origem alemã. Fomos escolhidos na Alemanha para vir para Londrina durante a colonização da cidade. As irmãs que vieram da Alemanha, da região de Vallendar, Schönstadt – que é belo lugar – trouxeram então o ensino, a saúde, a cultura e a religião. O ensino de alemão, no início, era feito não de forma curricular, mas esporádica, em turmas específicas, oficinas, através da música, do teatro, da parte cênica, tudo sempre respirando a cultura alemã. Mas, de 2012 para cá, colocamos no currículo e o colégio passou a ser integral. As aulas começam às 08h00 da manhã e terminam às 17h00. Além disso, oferecemos oficinas também para o pessoal adulto, de fora da escola, que têm a oportunidade de estudar alemão no colégio.
O Goethe-Institut, através da iniciativa PASCH, ajudou em tudo relacionado ao ensino de alemão no nosso colégio. Seu diferencial é a formação que eles oferecem para os professores, além da oportunidade de levá-los para a Alemanha, onde têm contato com a cultura, trazendo-a para dentro da instituição e isso é muito importante. Assim, posso dizer que o Goethe-Institut e o PASCH nos proporcionaram uma experiência impagável.
João Batista de Souza, Colégio Anchieta, Salvador – BA
![]( "Colégio Anchieta")
"Eu sou João Batista de Souza, sou Diretor Geral do Colégio Anchieta na Bahia. Nós começamos com o programa PASCH em 2008, ou seja, no início do programa e hoje estamos já há 11 anos dentro desse programa oferecendo cursos de alemão e enfrentando vários desafios. O primeiro deles é que não há tradição no ensino de alemão no nordeste. E, no entanto, nós tivemos uma surpresa agradável que foi a adesão de muitas famílias e alunos: Já colocamos 761 alunos no curso de alemão, os nossos alunos já obtiveram aproximadamente 46 bolsas ou seja 46 bolsistas, estamos na direção de 10 ex-alunos estudando na Alemanha depois de terem concluído o curso de alemão,. Assim, para nós, o curso de alemão através do PASCH foi um verdadeiro sucesso. Os alunos se sentem muito satisfeitos porque eles enriquecem não só culturalmente mas também em termos de relações com o mundo, principalmente aqueles que estão estudando fora. Além disso, também temos uma parceria muito forte e consistente não só com o PASCH, o programa que é do governo alemão, mas também com o Goethe-Institut de Salvador da Bahia.
Mesmo com a reforma do ensino médio no estado Bahia, vamos continuar oferecendo o alemão. Nós já oferecíamos o inglês como língua obrigatória dentro do currículo e o espanhol como língua optativa. Alemão nós oferecemos fora da matriz curricular. E por que alemão? Porque o professor Antônio Jorge, que é um dos donos do colégio, além de falar alemão, já deve ter ido umas trinta vezes para a Alemanha, gosta muito da língua e trouxe essa ideia, essa iniciativa e aí nós a consideramos muito interessante e aí oferecemos e deu certo. Porque todos nós gostamos do que foi enriquecedor para a vida cultural e para a formação dos nossos alunos porque a nossa missão é formar pessoas para transformar o mundo. Então tem muita a ver com a nossa missão como instituição educacional.
O PASCH trouxe uma ideia que hoje está cada vez mais se disseminando no Brasil: a ideia da educação permanente dos próprios educadores. Então os professores de alemão, no nosso caso, estão constantemente sendo atualizados. Ou seja, dentro de um programa de educação permanente ou educação continuada como é chamado no mundo inteiro. Então isso faz com que o curso acompanhe as transformações que vão acontecendo no trajeto do próprio curso. Além das possibilidades do material de didática, os recursos de multimídia que o curso de alemão traz hoje para os nossos alunos, os próprios recursos de multimídia que o Colégio Anchieta tem, tudo isso torna-se atrativo para a juventude e daí o nosso relativo sucesso com o nosso curso de alemão.
Como nós temos um departamento de línguas estrangeiras, a relação entre inglês, alemão e espanhol é muito interessante. Ou seja, não há superposição de uma em relação a outra. A gente não dissemina uma superioridade de um idioma em relação ao outro, muito pelo contrário. A gente deixa aberta a possibilidade de escolher e optar.
Acabamos de passar por um aluno, Fábio, que é nosso ex-aluno que agora correu todo o Brasil falando das vantagens de fazer curso na Alemanha. Ele atualmente está fazendo medicina na Alemanha que é um curso que além de ser muito complexo, é super buscado lá na Alemanha e ele está fazendo alemão lá. Então a vinda dele, a passagem dele pelo colégio deve ter dado um incentivo muito grande aos alunos nesse ano 2019, o que nós vamos verificar agora na matrícula para 2020. Então eu acho que esses exemplos nos incentivam cada vez mais a fazer cada vez melhor o curso de alemão."
Confira o que eles disseram:
Jussara de Luna Batista, Secretária da Educação Básica do Ceará, Fortaleza
“O meu nome é Jussara Luna. Eu sou professora da rede estadual, lá do estado do Ceará. Hoje eu estou como secretária executiva da gestão da rede escolar. Eu conheço o projeto de alemão desde 2009, quando ele foi implantado. Na época, eu era diretora de escola (do interior) e conheci o projeto através da experiência compartilhada pela professora Corina e pelo então diretor da escola E.E.E.P. Juarez Távora. Hoje, como secretária, eu já tenho outra visão, uma visão mais sistêmica. Cheguei a visitar as escolas, participei de eventos promovidos pelo projeto, conheci alunos que participaram dos intercâmbios, ouvi um relato das professoras que também participaram do intercâmbio. Nesses relatos você percebe uma vivência que eles consideram como incrível, que amplia os horizontes deles pelo contato com a língua, pelo contato com outra cultura, por conhecer um novo país.
O projeto possibilita, em primeiro lugar, o conhecimento da língua, da cultura e depois promove esses intercâmbios para os alunos. Quando eles retornam, contam seus relatos aos colegas e isso motiva muito. Eu sinto que eles ficam muito motivados em se aprofundar na experiência compartilhado pelo colega. E esse tipo de projeto, que no estado de Ceará já completa 10 anos, tem extrema importância. Os alunos do ensino médio e técnico, por exemplo, que vão logo procurar trabalho, têm esse diferencial no currículo, que é mais uma língua, além das outras línguas que já estão na matriz curricular. Então isso é um diferencial muito grande que o Ceará ganha, assim como os jovens que podem desfrutar dessa oportunidade. .
Além disso, algo importante de ser mencionado é a nossa parceria: temos uma cooperação técnica com a Fraport, uma empresa alemã, que hoje comprou o aeroporto de Fortaleza. Assim, selecionamos alunos de duas escolas E.E.E.P. Juarez Távora e E.E.E.P. Paulo VI para estagiarem na Fraport, justamente porque eles têm esse diferencial da língua alemã. Ainda esse ano (2019) pretendemos fazer um Workshop para apresentar nossos cursos às companhias aéreas a fim de expandir ainda mais essa oportunidade para os nossos alunos. Nós sabemos que essas companhias solicitam o domínio de uma língua estrangeira. Dessa forma, nossos alunos, combinando o curso técnico e o conhecimento de alemão podem ter boas oportunidades não só em Fortaleza, mas fora de Fortaleza também, fora do Brasil."
Ir. Rosa Maria Ruthes, Colégio Mãe de Deus, Londrina – PR
“Sou gestora educacional do Colégio Mãe de Deus de Londrina, Ir. Rosa Maria Ruthes. Desde 2012, nosso Colégio atua em parceria com a iniciativa PASCH. Nossos alunos aprendem alemão desde o ensino infantil até o médio (quando se torna optativo).
O Colégio Mãe de Deus é de origem alemã. Fomos escolhidos na Alemanha para vir para Londrina durante a colonização da cidade. As irmãs que vieram da Alemanha, da região de Vallendar, Schönstadt – que é belo lugar – trouxeram então o ensino, a saúde, a cultura e a religião. O ensino de alemão, no início, era feito não de forma curricular, mas esporádica, em turmas específicas, oficinas, através da música, do teatro, da parte cênica, tudo sempre respirando a cultura alemã. Mas, de 2012 para cá, colocamos no currículo e o colégio passou a ser integral. As aulas começam às 08h00 da manhã e terminam às 17h00. Além disso, oferecemos oficinas também para o pessoal adulto, de fora da escola, que têm a oportunidade de estudar alemão no colégio.
O Goethe-Institut, através da iniciativa PASCH, ajudou em tudo relacionado ao ensino de alemão no nosso colégio. Seu diferencial é a formação que eles oferecem para os professores, além da oportunidade de levá-los para a Alemanha, onde têm contato com a cultura, trazendo-a para dentro da instituição e isso é muito importante. Assim, posso dizer que o Goethe-Institut e o PASCH nos proporcionaram uma experiência impagável.
João Batista de Souza, Colégio Anchieta, Salvador – BA
"Eu sou João Batista de Souza, sou Diretor Geral do Colégio Anchieta na Bahia. Nós começamos com o programa PASCH em 2008, ou seja, no início do programa e hoje estamos já há 11 anos dentro desse programa oferecendo cursos de alemão e enfrentando vários desafios. O primeiro deles é que não há tradição no ensino de alemão no nordeste. E, no entanto, nós tivemos uma surpresa agradável que foi a adesão de muitas famílias e alunos: Já colocamos 761 alunos no curso de alemão, os nossos alunos já obtiveram aproximadamente 46 bolsas ou seja 46 bolsistas, estamos na direção de 10 ex-alunos estudando na Alemanha depois de terem concluído o curso de alemão,. Assim, para nós, o curso de alemão através do PASCH foi um verdadeiro sucesso. Os alunos se sentem muito satisfeitos porque eles enriquecem não só culturalmente mas também em termos de relações com o mundo, principalmente aqueles que estão estudando fora. Além disso, também temos uma parceria muito forte e consistente não só com o PASCH, o programa que é do governo alemão, mas também com o Goethe-Institut de Salvador da Bahia.
Mesmo com a reforma do ensino médio no estado Bahia, vamos continuar oferecendo o alemão. Nós já oferecíamos o inglês como língua obrigatória dentro do currículo e o espanhol como língua optativa. Alemão nós oferecemos fora da matriz curricular. E por que alemão? Porque o professor Antônio Jorge, que é um dos donos do colégio, além de falar alemão, já deve ter ido umas trinta vezes para a Alemanha, gosta muito da língua e trouxe essa ideia, essa iniciativa e aí nós a consideramos muito interessante e aí oferecemos e deu certo. Porque todos nós gostamos do que foi enriquecedor para a vida cultural e para a formação dos nossos alunos porque a nossa missão é formar pessoas para transformar o mundo. Então tem muita a ver com a nossa missão como instituição educacional.
O PASCH trouxe uma ideia que hoje está cada vez mais se disseminando no Brasil: a ideia da educação permanente dos próprios educadores. Então os professores de alemão, no nosso caso, estão constantemente sendo atualizados. Ou seja, dentro de um programa de educação permanente ou educação continuada como é chamado no mundo inteiro. Então isso faz com que o curso acompanhe as transformações que vão acontecendo no trajeto do próprio curso. Além das possibilidades do material de didática, os recursos de multimídia que o curso de alemão traz hoje para os nossos alunos, os próprios recursos de multimídia que o Colégio Anchieta tem, tudo isso torna-se atrativo para a juventude e daí o nosso relativo sucesso com o nosso curso de alemão.
Como nós temos um departamento de línguas estrangeiras, a relação entre inglês, alemão e espanhol é muito interessante. Ou seja, não há superposição de uma em relação a outra. A gente não dissemina uma superioridade de um idioma em relação ao outro, muito pelo contrário. A gente deixa aberta a possibilidade de escolher e optar.
Acabamos de passar por um aluno, Fábio, que é nosso ex-aluno que agora correu todo o Brasil falando das vantagens de fazer curso na Alemanha. Ele atualmente está fazendo medicina na Alemanha que é um curso que além de ser muito complexo, é super buscado lá na Alemanha e ele está fazendo alemão lá. Então a vinda dele, a passagem dele pelo colégio deve ter dado um incentivo muito grande aos alunos nesse ano 2019, o que nós vamos verificar agora na matrícula para 2020. Então eu acho que esses exemplos nos incentivam cada vez mais a fazer cada vez melhor o curso de alemão."