A aluna Lays Mayer, da Escola Barão do Rio Branco, também participou do Probestudium Virtuell e seu relato sobre o programa ficou em segundo lugar entre os três melhores relatos que escolhemos.
![]( "Probestudium")
"Todos nós sabemos que vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e também interconectado. Apesar dessa aproximação entre nações, a ideia de deixar o seu país natal e partir para outro território novo para estudar e conseguir oportunidades melhores às vezes me dava um frio na barriga. De fato, esse sentimento é inerente a qualquer ser humano, visto que sair da sua zona de conforto e mudar nos assusta um pouco. No entanto, acredito que esses receios surjam especialmente em virtude de encararmos o desconhecido e isso naturalmente nos desconforta.
Assim, percebo ainda mais o quão importante para minha trajetória foi participar do “Schnupperstudium”, promovido pela Universidade de Jena. Diante da minha perspectiva citada no parágrafo anterior, somada a todas as incertezas e dúvidas que dominam a cabeça de quase todo jovem no Ensino Médio sobre simplesmente o que fazer depois da escola, esse intercâmbio contribuiu para esclarecer mais meus pensamentos.
![]( "Probestudium")
O nome do programa em si já é muito sugestivo: “Schnupperstudium”, “Schnupper-” quer dizer experimental, vem do verbo “schnuppern” que significa cheirar ou farejar, e por “Studium” entende-se graduação. E foi exatamente isso que pude vivenciar nesses nove dias, com todo um cronograma bem cheio durante esse período, o escritório internacional da Universidade e os universitários expuseram todos os detalhes da realidade de cursar o ensino superior na Alemanha, especificamente em Jena.
A troca de informações, aprendizados, culturas e conhecimento foi imensa: havia os estudantes (inclusive naturais da América do Sul) dispostos a explicarem suas rotinas, a grade dos seus cursos e os desafios enfrentados, a nossa professora de alemão, Jana, para esclarecer todo o sistema educacional alemão e até mesmo para apresentar um vocabulário mais adequado para o meio atmosférico, representantes do escritório internacional da instituição, Britta, Laura, Herr Unkroth, entre outros, que tornaram claro desde o processo de aplicação para estrangeiros até o dia a dia que poderíamos levar caso decidíssemos estudar lá, a nossa tutora do Goethe-Institut, Natalia, que sempre estava conosco e disponível para apoio e perguntas, além de todos os meus colegas que falavam de diversos países latinos (Venezuela, Argentina, Bolívia, México, Colômbia e Chile).
Sem dúvida alguma, foi uma experiência muito enriquecedora tanto pessoal quanto profissionalmente, sem contar que agora posso compreender muito melhor a realidade da vida acadêmica alemã para então, levando em consideração as informações coletadas, tomar uma decisão ao fim do terceiro ano. Lamento mesmo que não foi possível o intercâmbio ocorrer presencialmente, na própria Alemanha, dessa forma, a interação entre todos os envolvidos possivelmente teria sido mais vivaz. Apesar disso, pude notar que os esforços das organizadoras foram enormes para que tudo corresse da forma mais “normal” e nós nos sentíssemos em Jena."
"Todos nós sabemos que vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e também interconectado. Apesar dessa aproximação entre nações, a ideia de deixar o seu país natal e partir para outro território novo para estudar e conseguir oportunidades melhores às vezes me dava um frio na barriga. De fato, esse sentimento é inerente a qualquer ser humano, visto que sair da sua zona de conforto e mudar nos assusta um pouco. No entanto, acredito que esses receios surjam especialmente em virtude de encararmos o desconhecido e isso naturalmente nos desconforta.
Assim, percebo ainda mais o quão importante para minha trajetória foi participar do “Schnupperstudium”, promovido pela Universidade de Jena. Diante da minha perspectiva citada no parágrafo anterior, somada a todas as incertezas e dúvidas que dominam a cabeça de quase todo jovem no Ensino Médio sobre simplesmente o que fazer depois da escola, esse intercâmbio contribuiu para esclarecer mais meus pensamentos.
O nome do programa em si já é muito sugestivo: “Schnupperstudium”, “Schnupper-” quer dizer experimental, vem do verbo “schnuppern” que significa cheirar ou farejar, e por “Studium” entende-se graduação. E foi exatamente isso que pude vivenciar nesses nove dias, com todo um cronograma bem cheio durante esse período, o escritório internacional da Universidade e os universitários expuseram todos os detalhes da realidade de cursar o ensino superior na Alemanha, especificamente em Jena.
A troca de informações, aprendizados, culturas e conhecimento foi imensa: havia os estudantes (inclusive naturais da América do Sul) dispostos a explicarem suas rotinas, a grade dos seus cursos e os desafios enfrentados, a nossa professora de alemão, Jana, para esclarecer todo o sistema educacional alemão e até mesmo para apresentar um vocabulário mais adequado para o meio atmosférico, representantes do escritório internacional da instituição, Britta, Laura, Herr Unkroth, entre outros, que tornaram claro desde o processo de aplicação para estrangeiros até o dia a dia que poderíamos levar caso decidíssemos estudar lá, a nossa tutora do Goethe-Institut, Natalia, que sempre estava conosco e disponível para apoio e perguntas, além de todos os meus colegas que falavam de diversos países latinos (Venezuela, Argentina, Bolívia, México, Colômbia e Chile).
Sem dúvida alguma, foi uma experiência muito enriquecedora tanto pessoal quanto profissionalmente, sem contar que agora posso compreender muito melhor a realidade da vida acadêmica alemã para então, levando em consideração as informações coletadas, tomar uma decisão ao fim do terceiro ano. Lamento mesmo que não foi possível o intercâmbio ocorrer presencialmente, na própria Alemanha, dessa forma, a interação entre todos os envolvidos possivelmente teria sido mais vivaz. Apesar disso, pude notar que os esforços das organizadoras foram enormes para que tudo corresse da forma mais “normal” e nós nos sentíssemos em Jena."