A aluna Ana Claudia Machado, do Colégio de Aplicação da UFSC, foi uma das participantes do Probestudium Virtuell e nos escreveu um relato contando sobre sua experiência no programa:
![]( "Probestudium")
"O conhecimento da minha aprovação no Probestudium Jena veio junto com a notícia de que minha escola aqui em Florianópolis fecharia por conta de pandemia, e ali senti uma imensa misturas de emoções e incertezas. Primeiramente, me veio euforia e orgulho do meu trabalho, pois nunca havia imaginado: eu, com 17 anos, ao fazer alguns textos mostrando meu amor pela língua e vontade de fazer Medicina, chamaria atenção de uma Universidade alemã. Mas felizmente isso aconteceu.
Ao longo dos meses, o vírus só trouxe novidades alarmantes para o mundo, e eu trancada em casa, frustrava cada vez mais com a perda do intercâmbio, até que em setembro nos perguntaram se gostaríamos de participar do curso de modo online, e
devo admitir que não me pareceu uma bela proposta de início, porém aceitei, já que não havia nada a perder. Na segunda semana de Novembro, fui adicionada ao grupo de Whatsapp com todos os 17 estudantes de 5 nacionalidades e, pela primeira vez, percebi a grandiosidade da coisa: vi ali pessoas da minha idade de vários países, que eu jamais conheceria se não fosse essa oportunidade. Lembro que fiquei com medo também, de me sentir perdida e sozinha em frente à câmera, mas logo de início, a anfitriã Britta, do escritório de estrangeiros da Universidade, nos fez sentir muito à vontade, aberta a perguntas e dúvidas, e com um tom reconfortante fez com que nos sentíssemos perto dela e de suas família - a qual ela apresentou durante os dias.
![]( "Probestudium")
Assim, depois de me sentir mais tranquila, consegui aproveitar as aulas, que foram muito boas para a melhora do meu vocabulário e oralidade, de forma que não me senti inibida de interagir e brincar com aquelas pessoas. Os outros estudantes também pareciam um pouco receosos, às vezes mais tímidos, mas à medida em que fomos divididos em grupos durante a semana, de acordo com nossas escolhas de curso, nos sentimos mais amigos.
Eu não esperava que faríamos apresentações de seminários e outros artigos durante a experiência, mas os achei muito bons! Não tinha noção do quão pertinente eles são em uma Universidade alemã, e conseguir montá-los com base em uma apresentação científica em alemão me deu mais força de vontade para continuar tentando uma vaga num futuro próximo. Também não conhecia tantas maneiras de ingressar em uma universidade do país, mas tudo foi muito esclarecido, e com total suporte por parte dos professores e do International Büro.
Por mais que tudo isso tenha sido muito bom, e de admirável organização, o que mais me marcou foi a experiência que tivemos falando com a diretora internacional de Jena em particular, pois foi quando pude expor o que eu gostaria para o meu futuro e tirar dúvidas sobre. De primeira, fiquei meio aborrecida, pois ouvi que a jornada para entrar em Medicina lá era bem longa e árdua, que eu deveria pensar em uma segunda opção se fosse o caso, mas depois entendi que ela só estava querendo me introduzir aquilo tudo, que o esforço e ganho seria/será muito maior do que eu possa imaginar.
Falar com estudantes de diversos cursos da Universidade também foi incrível, já que deixou aquilo que seria apenas uma tela mais real. Por fim, tivemos celebrações em grupo e cozinhamos biscoitos de natal, e me despedi dessa experiência com lágrimas escorrendo de meu rosto, mas com a certeza ainda maior que logo mais estarei pondo meus pés lá e agradecendo a eles por tudo isso que nos foi proporcionado."
"O conhecimento da minha aprovação no Probestudium Jena veio junto com a notícia de que minha escola aqui em Florianópolis fecharia por conta de pandemia, e ali senti uma imensa misturas de emoções e incertezas. Primeiramente, me veio euforia e orgulho do meu trabalho, pois nunca havia imaginado: eu, com 17 anos, ao fazer alguns textos mostrando meu amor pela língua e vontade de fazer Medicina, chamaria atenção de uma Universidade alemã. Mas felizmente isso aconteceu.
Ao longo dos meses, o vírus só trouxe novidades alarmantes para o mundo, e eu trancada em casa, frustrava cada vez mais com a perda do intercâmbio, até que em setembro nos perguntaram se gostaríamos de participar do curso de modo online, e
devo admitir que não me pareceu uma bela proposta de início, porém aceitei, já que não havia nada a perder. Na segunda semana de Novembro, fui adicionada ao grupo de Whatsapp com todos os 17 estudantes de 5 nacionalidades e, pela primeira vez, percebi a grandiosidade da coisa: vi ali pessoas da minha idade de vários países, que eu jamais conheceria se não fosse essa oportunidade. Lembro que fiquei com medo também, de me sentir perdida e sozinha em frente à câmera, mas logo de início, a anfitriã Britta, do escritório de estrangeiros da Universidade, nos fez sentir muito à vontade, aberta a perguntas e dúvidas, e com um tom reconfortante fez com que nos sentíssemos perto dela e de suas família - a qual ela apresentou durante os dias.
Assim, depois de me sentir mais tranquila, consegui aproveitar as aulas, que foram muito boas para a melhora do meu vocabulário e oralidade, de forma que não me senti inibida de interagir e brincar com aquelas pessoas. Os outros estudantes também pareciam um pouco receosos, às vezes mais tímidos, mas à medida em que fomos divididos em grupos durante a semana, de acordo com nossas escolhas de curso, nos sentimos mais amigos.
Eu não esperava que faríamos apresentações de seminários e outros artigos durante a experiência, mas os achei muito bons! Não tinha noção do quão pertinente eles são em uma Universidade alemã, e conseguir montá-los com base em uma apresentação científica em alemão me deu mais força de vontade para continuar tentando uma vaga num futuro próximo. Também não conhecia tantas maneiras de ingressar em uma universidade do país, mas tudo foi muito esclarecido, e com total suporte por parte dos professores e do International Büro.
Por mais que tudo isso tenha sido muito bom, e de admirável organização, o que mais me marcou foi a experiência que tivemos falando com a diretora internacional de Jena em particular, pois foi quando pude expor o que eu gostaria para o meu futuro e tirar dúvidas sobre. De primeira, fiquei meio aborrecida, pois ouvi que a jornada para entrar em Medicina lá era bem longa e árdua, que eu deveria pensar em uma segunda opção se fosse o caso, mas depois entendi que ela só estava querendo me introduzir aquilo tudo, que o esforço e ganho seria/será muito maior do que eu possa imaginar.
Falar com estudantes de diversos cursos da Universidade também foi incrível, já que deixou aquilo que seria apenas uma tela mais real. Por fim, tivemos celebrações em grupo e cozinhamos biscoitos de natal, e me despedi dessa experiência com lágrimas escorrendo de meu rosto, mas com a certeza ainda maior que logo mais estarei pondo meus pés lá e agradecendo a eles por tudo isso que nos foi proporcionado."