Onze alunas e alunos das escolas parceiras do Goethe-Institut na Iniciativa PASCH no Brasil passaram três semanas em janeiro em Frankfurt, estudando alemão e conhecendo de perto a cultura. Todos escreveram um relato sobre esta experiência tão marcante e os três melhores recebem agora um prêmio do PASCH!
O segundo lugar vai para o aluno Davi A. V. B. P., do CIL 1 em Brasília! Parabéns Davi!
Davi A. V. B. P.
CIL 1, Brasília
“É até cruel que seja pedido para que se descreva com palavras as maravilhas vividas durante esses 20 dias. Em uma tentativa (certamente falha) de tentar citar, mesmo que superficialmente, todos os feitos e os acontecimentos nesta memorável viagem, hei de iniciar pelo encontro dos jovens em Guarulhos. Não é exagero dizer que fiquei embasbacado com a pluralidade étnica que dispõe o Brasil assim que tive conhecimento que estavam presentes todos os onze bolsistas de dez diferentes estados brasileiros. Logo se deram amizades que pendurariam ao longo de todo o curso, e até o presente não se desfizeram.
Adentrando o avião, se notou uma curiosidade ainda não por mim observada: o tamanho da aeronave internacional, em relação à doméstica - algo que se mostrou bem agradável e aconchegante ao longo das 12 cansativas horas de voo. Algo de suma importância foi o grande insight que tive quando percebi que passaríamos pela África e França antes de adentrarmos em território alemão. Tive uma grande reflexão quando passávamos pelos respectivos territórios.
Aterrissando no aeroporto de Frankfurt, logo veio o choque cultural: o clima gélido e todas as placas em um idioma há tanto tempo por mim estudado, igualmente à conversa entre as pessoas, e dos monitores que nos aguardavam no portão de desembarque: Ole e Louisa, nos dando as boas vindas, nos congratulando e questionando sobre a viagem.
A oportunidade de ver o famoso rio Main, sobre o qual havia estudado e pesquisado, foi algo impagável.
Logo mais nos reunimos com os outros bolsistas de 8 diferentes países a caminho do albergue e nos divertimos admirando o vapor saindo de nossas bocas, algo totalmente novo para muitos de nós.
Tendo eu feito a prova de nivelamento, fiquei extremamente feliz com o resultado, visto que me encontrava entre a turma avançada do curso. Comparável à minha felicidade estava minha preocupação, pois por mais contente que estivesse, não acreditava que estava preparado para a prova de proficiência em língua alemã B1. Haveria tempo, porém, para pensar sobre essa questão depois, pois fiquei muito feliz por ter sido selecionado para a classe de uma professora que já havia lecionado para um colega do mesmo instituto de línguas que eu. Pensei comigo: "que enorme mundo pequeno".
Julia, minha professora, se mostrou ao longo de todo o curso extremamente amigável e disposta a esclarecer nossas dúvidas, mesmo jamais esquecendo sua função de professora. Sempre insistia para que tentássemos não somente nos adaptar ao idioma, mas também imergir na cultura e na oportunidade de expandir o vocabulário no país falante da língua que tanto temos estudado.
Seria impossível descrever aqui todas as atividades que foram realizadas, até porque não foi possível a minha participação em todas. Não há dúvida, porém, que o lasertag, os esportes noturnos, o Eislaufen (patins no gelo), a competição noturna (jogo dos números), o casino, e as inúmeras vezes que foram tocadas músicas em frente ao Goethe Treff, estão para sempre em minha memória.
Obviamente não seria possível esquecer as 3 excursões feitas: para Marburg, onde fiquei boquiaberto ao ter a convicção de estar vivendo o que fora por mim tanto estudado durante anos na escola; Gießen, onde as experiências vividas no Museu e que culminaram em inúmeros aprendizados sobre a matemática, são inegáveis; e Mainz que por sua vez, tivemos a oportunidade de visitar a cidade de uma forma bastante curiosa - recebemos atividades para fazer durante a visita à cidade. Uma grande observação a fazer é que o frio estava tão intenso que, por acidente derramei agua no chão e quando retornei ela havia se solidificado.
Não poderia, igualmente, esquecer de falar sobre as 3 festas que ocorreram ao decorrer do curso, que foram igualmente fantásticas. Músicas em espanhol, inglês e português, eram dançadas e cantadas a todo momento. É impagável ver milhares e milhares de quilômetros se abraçando e dançando como os verdadeiros amigos que são.
Um fato curioso é que meu aniversário caiu exatamente no último dia de aula no qual teve uma festa, então muitas vezes brincávamos dizendo que a festa fora feita especialmente para mim.
De fato, melhor presente que comemorar seus 17 anos na Alemanha não existe. Tal como receber o resultado de aprovação gut e sehr gut em 3 módulos do B1, uma prova que tanto me havia preocupado, é algo divino.
As saídas acompanhadas de 2 colegas pela cidade igualmente proporcionaram diversas possibilidades de sentir o clima (literal e metaforicamente) de Frankfurt e se sentir como um habitante e morador nato da cidade. Foi algo impagável e surreal, pois após anos e anos estudando história, lá tínhamos a chance de viver os livros.
Uma coisa que foi fantástica foi poder escolher uma música juntamente com um grupo de pessoas e gravar um vídeo - assim como diriam as músicas, que um brinde a nós e à nossa vida possa simbolizar o quão grandes somos e que, independente do dinheiro, com mãos amigas podemos ter o mundo.
Passamos por muitas coisas, desde prefeituras a igrejas, mas sem dúvida a melhor experiência não só do curso, como também ouso dizer, já por mim vivida, foi ver, ouvir, milhares e milhares de quilômetros, países tão distantes cantando parabéns para mim. Essa visão sem dúvida foi impagável.
Meus sinceros agradecimentos aos meus professores, colegas, monitores e ao PASCH.
Agora eu posso dizer sem dúvida: Alemanha, você me fez renascer. ”
O segundo lugar vai para o aluno Davi A. V. B. P., do CIL 1 em Brasília! Parabéns Davi!
Davi A. V. B. P.
CIL 1, Brasília
“É até cruel que seja pedido para que se descreva com palavras as maravilhas vividas durante esses 20 dias. Em uma tentativa (certamente falha) de tentar citar, mesmo que superficialmente, todos os feitos e os acontecimentos nesta memorável viagem, hei de iniciar pelo encontro dos jovens em Guarulhos. Não é exagero dizer que fiquei embasbacado com a pluralidade étnica que dispõe o Brasil assim que tive conhecimento que estavam presentes todos os onze bolsistas de dez diferentes estados brasileiros. Logo se deram amizades que pendurariam ao longo de todo o curso, e até o presente não se desfizeram.
Adentrando o avião, se notou uma curiosidade ainda não por mim observada: o tamanho da aeronave internacional, em relação à doméstica - algo que se mostrou bem agradável e aconchegante ao longo das 12 cansativas horas de voo. Algo de suma importância foi o grande insight que tive quando percebi que passaríamos pela África e França antes de adentrarmos em território alemão. Tive uma grande reflexão quando passávamos pelos respectivos territórios.
Aterrissando no aeroporto de Frankfurt, logo veio o choque cultural: o clima gélido e todas as placas em um idioma há tanto tempo por mim estudado, igualmente à conversa entre as pessoas, e dos monitores que nos aguardavam no portão de desembarque: Ole e Louisa, nos dando as boas vindas, nos congratulando e questionando sobre a viagem.
A oportunidade de ver o famoso rio Main, sobre o qual havia estudado e pesquisado, foi algo impagável.
Logo mais nos reunimos com os outros bolsistas de 8 diferentes países a caminho do albergue e nos divertimos admirando o vapor saindo de nossas bocas, algo totalmente novo para muitos de nós.
Tendo eu feito a prova de nivelamento, fiquei extremamente feliz com o resultado, visto que me encontrava entre a turma avançada do curso. Comparável à minha felicidade estava minha preocupação, pois por mais contente que estivesse, não acreditava que estava preparado para a prova de proficiência em língua alemã B1. Haveria tempo, porém, para pensar sobre essa questão depois, pois fiquei muito feliz por ter sido selecionado para a classe de uma professora que já havia lecionado para um colega do mesmo instituto de línguas que eu. Pensei comigo: "que enorme mundo pequeno".
Julia, minha professora, se mostrou ao longo de todo o curso extremamente amigável e disposta a esclarecer nossas dúvidas, mesmo jamais esquecendo sua função de professora. Sempre insistia para que tentássemos não somente nos adaptar ao idioma, mas também imergir na cultura e na oportunidade de expandir o vocabulário no país falante da língua que tanto temos estudado.
Seria impossível descrever aqui todas as atividades que foram realizadas, até porque não foi possível a minha participação em todas. Não há dúvida, porém, que o lasertag, os esportes noturnos, o Eislaufen (patins no gelo), a competição noturna (jogo dos números), o casino, e as inúmeras vezes que foram tocadas músicas em frente ao Goethe Treff, estão para sempre em minha memória.
Obviamente não seria possível esquecer as 3 excursões feitas: para Marburg, onde fiquei boquiaberto ao ter a convicção de estar vivendo o que fora por mim tanto estudado durante anos na escola; Gießen, onde as experiências vividas no Museu e que culminaram em inúmeros aprendizados sobre a matemática, são inegáveis; e Mainz que por sua vez, tivemos a oportunidade de visitar a cidade de uma forma bastante curiosa - recebemos atividades para fazer durante a visita à cidade. Uma grande observação a fazer é que o frio estava tão intenso que, por acidente derramei agua no chão e quando retornei ela havia se solidificado.
Não poderia, igualmente, esquecer de falar sobre as 3 festas que ocorreram ao decorrer do curso, que foram igualmente fantásticas. Músicas em espanhol, inglês e português, eram dançadas e cantadas a todo momento. É impagável ver milhares e milhares de quilômetros se abraçando e dançando como os verdadeiros amigos que são.
Um fato curioso é que meu aniversário caiu exatamente no último dia de aula no qual teve uma festa, então muitas vezes brincávamos dizendo que a festa fora feita especialmente para mim.
De fato, melhor presente que comemorar seus 17 anos na Alemanha não existe. Tal como receber o resultado de aprovação gut e sehr gut em 3 módulos do B1, uma prova que tanto me havia preocupado, é algo divino.
As saídas acompanhadas de 2 colegas pela cidade igualmente proporcionaram diversas possibilidades de sentir o clima (literal e metaforicamente) de Frankfurt e se sentir como um habitante e morador nato da cidade. Foi algo impagável e surreal, pois após anos e anos estudando história, lá tínhamos a chance de viver os livros.
Uma coisa que foi fantástica foi poder escolher uma música juntamente com um grupo de pessoas e gravar um vídeo - assim como diriam as músicas, que um brinde a nós e à nossa vida possa simbolizar o quão grandes somos e que, independente do dinheiro, com mãos amigas podemos ter o mundo.
Passamos por muitas coisas, desde prefeituras a igrejas, mas sem dúvida a melhor experiência não só do curso, como também ouso dizer, já por mim vivida, foi ver, ouvir, milhares e milhares de quilômetros, países tão distantes cantando parabéns para mim. Essa visão sem dúvida foi impagável.
Meus sinceros agradecimentos aos meus professores, colegas, monitores e ao PASCH.
Agora eu posso dizer sem dúvida: Alemanha, você me fez renascer. ”