No mês de novembro, 5 alunos de escolas parceiras do Goethe-Institut na iniciativa PASCH receberam bolsas parciais para frequentar, por duas semanas, o curso de iniciação nos estudos universitários da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. A experiência contou com diversas aulas, atividades, programas culturais e aprendizados que somente aqueles que participaram poderiam relatar com a devida emoção. Por isso, o PASCH no Brasil entrou em contato com os participantes para descobrir quais foram as experiências mais marcantes destas duas semanas na universidade mais antiga daquele país!
BOLSISTAS
Francisco José T. L.
Escola Barão do Rio Branco, Blumenau
Dieter L. K.
Escola Barão do Rio Branco, Blumenau
Miguel Cauê A. A.
Centro Interescolar de Línguas 1, Brasília
Oscar K. L.
Escola Barão do Rio Branco, Blumenau
Victória S. L.
Colégio de Aplicação da UFRGS, Porto Alegre
PRINCIPAIS APRENDIZADOS
“Creio que todo o processo de informação de como podemos estudar na Alemanha foi importantíssimo. Outra atividade muito bacana foi o projeto que tivemos que desenvolver sobre nosso futuro curso universitário, pois consegui aprender informações tanto alemãs, quanto até mesmo brasileiras. ”
Dieter
“Descobri que devemos sempre tentar ser pontuais, tentar seguir uma disciplina de vida. Acordar num certo horário, ir para a aula, sem ninguém para te lembrar disso. ”
Francisco
“Depois da viagem ficou mais claro as formas de ingressar em universidades alemãs: um ano de preparação em um Studienkolleg, o exame para ingresso na universidade – o Abitur e o nível de proficiência de alemão necessário para assistir as aulas; B2. ”
Miguel
“Aprendi como funcionam as Hochschulen e as diferenças entre seus tipos. E também como é o estilo de vida dos alemães. ”
Oscar
“É preciso se virar sozinho e controlar seus horários se quiser passear e conhecer a cidade além de ir às aulas. As aulas não são nem um pouco fáceis, embora sejam bastante interessantes. ”
Victória
UM ESTRANGEIRO NA UNIVERSIDADE ALEMÃ
“Inicialmente eu achava que como estrangeiro não conseguiria acompanhar as aulas, mas, muito pelo contrário, eu fui muito bem acolhido e consegui compreender o conteúdo. Foi incrível a experiência de estar na Alemanha como um aluno universitário. Foi um sonho. ”
Miguel
“Me senti imerso numa cultura totalmente diferente que nunca havia vivido antes. Foi algo único e incrível, as experiências de cursar numa universidade, fugir do contexto escola, é algo totalmente indescritível. ”
Francisco
“A sensação foi incrível, nós pudemos escolher exatamente os cursos que queríamos ir e tínhamos a opção de experimentar novos cursos à vontade, pois não estávamos presos ao que escolhemos no primeiro dia e qualquer pessoa pode entrar nos seminários da faculdade. ”
Oscar
“Me senti bastante adulta, falando como um todo. Foi difícil no início administrar o fato de que eu tinha que sempre me localizar e perguntar para outras pessoas onde seriam as aulas, mas na segunda semana bateu uma sensação de liberdade muito boa e acabou sendo bastante tranquilo. Heidelberg tem muitos estudantes estrangeiros e acredito que o fato da cidade já estar acostumada com gente de fora foi um facilitador. ”
Victória
“Percebi que o maior obstáculo é o idioma, pois como estudante fui muito bem recebido. Creio que me dedicando a melhorar meu alemão poderia estudar na Alemanha tranquilamente. ”
Dieter
CAMINHO PARA O FUTURO
“A experiência universitária me ajudou a ter uma visão mais ampla sobre o curso de minha escolha na área de exatas, mais especificamente da matemática. ”
Francisco
“A minha área de maior interesse é voltada aos ramos humanos e sociais. Como pretendo cursar relações internacionais, procurei principalmente por aulas sobre política e economia. A viagem reafirmou para mim que essa é minha área de maior interesse, além do mais consegui perceber a forma como essa área é trabalhada em outro país e os temas abordados dentro da própria. ”
Dieter
“A área que eu mais tive interesse foi a de economia, sempre gostei muito de matemática e economia é uma disciplina que me despertou curiosidade em relação a administração de finanças e como forma de diminuição de desigualdades. Estava em dúvida entre dois cursos: química e economia. Com as aulas da universidade estou agora mais seguro de que essa é a área que quero seguir, porque além da parte de exatas também leva em conta a parte humana. ”
Miguel
“A viagem para Heidelberg e as aulas que tive lá me ajudaram muito a firmar minha ideia sobre a minha área de interesse, que é a engenharia da computação. Eu tive aulas de informática e matemática onde aprendi mais sobre a parte teórica da programação e dos computadores. ”
Oscar
“Durante a viagem eu procurei experimentar as aulas do curso de economia e de política, que fazem parte do curso de relações internacionais aqui no Brasil. Indo às aulas todos os dias para entender como o mundo funciona – economicamente falando – fez com que batesse aquela certeza do “meu Deus, é isso mesmo que eu quero estudar”! Foi uma sensação maravilhosa. ”
Victória
