Rebeca Amaral de Almeida
C.I.L - Centro Interescolar de línguas 1 de Brasília
Ficou em Duderstadt e cursou o Nível B1
“Quando eu finalmente recebi a notícia de que iria para Duderstadt participar do JUKU 2017 em julho, meu coração acelerou e naquele momento eu simplesmente senti que tudo era possível. Aprender uma língua estrangeira não é uma tarefa fácil, requer muito esforço e disciplina. Tudo o que eu mais queria e desejava era conhecer a Alemanha e quem sabe um dia estudar lá.
No meu primeiro dia escrevemos uma carta para nós mesmos com as nossas expectativas sobre o que aconteceria durante as três semanas. Logo de cara eu me apaixonei pelo lugar. Eu tinha a ideia que o pessoal seria mais fechado, frio e exigente, mas eles acabaram se mostrando abertos, educados, pacientes e dispostos a ajudar acima de tudo. No final de cada dia, as meninas do meu corredor se juntavam para dar um feedback às monitoras. Era um espaço aberto para falar sobre as nossas experiências e expressar o que estávamos sentindo diante às novidades. O mais relevante foi ver todo meu esforço valer a pena em conversas descontraídas que eu tinha diariamente com os monitores, professores, funcionários do hotel e outros nativos. Era muito gratificante conseguir entender e transmitir mensagens. E conforme os dias passavam eu consegui fazer amizades verdadeiras e viver momentos especiais e singulares, dos quais a lembrança me leva à lagrimas de saudade.
Tive a oportunidade de vencer minha timidez falando em público como na noite das nações, nas apresentações improvisadas de turma e no encerramento do curso em que falei sobre como foi toda a aventura. Além disso consegui evoluir na língua e o alemão acabou se tornando natural para mim. Também tivemos a oportunidade de conhecer o Prefeito e o prédio histórico da Prefeitura de Duderstadt, além de um Museu da Segunda Guerra Mundial. Visitamos a sede da Volkswagen onde conhecemos diversos modelos de carros e depois nos divertimos em um circo de acrobatas. Foi emocionante sentar nas cadeiras da Universidade de Clausthal e me sentir uma universitária na Alemanha. No carro ou no ônibus era uma tradição ouvirmos a rádio alemã e eu achava muito bacana o sol brilhar até oito horas da noite. Nossos dias eram cheios de atividades e jogos empolgantes, o clima era de união e alegria o tempo todo.
Foi muito legal dividir o quarto com meninas de países totalmente diferentes. Uma da Ucrânia e outra da Indonésia. Todos os dias conversávamos sobre o contraste entre os nossos costumes e hábitos religiosos. Era sempre interessante descobrir como funciona a vida das pessoas além do Brasil. Éramos 14 países unidos por uma só língua. Eu sonho em ser diplomata e interagir com diferentes culturas sabendo entender e respeitar as características de cada país foi uma experiência que me fez amadurecer e querer fazer parte desse cenário futuramente.
Lembra-se da carta que eu escrevi no primeiro dia? Na noite de encerramento recebemos ela de volta, na capela, a luz de velas e ao som de “Ein Hoch auf uns”, uma música que escutávamos todos os dias pela noite. No momento em que eu abri minha carta soube com certeza que a viagem havia superado todas as minhas expectativas. Olhei ao meu redor e todos estavam chorando de emoção com a lembrança da beleza do que tínhamos vivido e também de tristeza por deixar tudo para trás.
Essa experiência mudou minha visão fixa de mundo e me fez encarar as coisas com outros olhos, de forma mais ampla. Eu realmente sou grata aos meus professores, aos meus pais, ao Goethe-Institut e ao PASCH no Brasil por todos os momentos especiais que eu construí e hoje carrego no meu coração.
Obrigado! Merci! Thank´s! Gracias! xie xie (谢谢) ! Дякую! terima kasih ! takk! Faleminderit! Danke!“
C.I.L - Centro Interescolar de línguas 1 de Brasília
Ficou em Duderstadt e cursou o Nível B1
“Quando eu finalmente recebi a notícia de que iria para Duderstadt participar do JUKU 2017 em julho, meu coração acelerou e naquele momento eu simplesmente senti que tudo era possível. Aprender uma língua estrangeira não é uma tarefa fácil, requer muito esforço e disciplina. Tudo o que eu mais queria e desejava era conhecer a Alemanha e quem sabe um dia estudar lá.
No meu primeiro dia escrevemos uma carta para nós mesmos com as nossas expectativas sobre o que aconteceria durante as três semanas. Logo de cara eu me apaixonei pelo lugar. Eu tinha a ideia que o pessoal seria mais fechado, frio e exigente, mas eles acabaram se mostrando abertos, educados, pacientes e dispostos a ajudar acima de tudo. No final de cada dia, as meninas do meu corredor se juntavam para dar um feedback às monitoras. Era um espaço aberto para falar sobre as nossas experiências e expressar o que estávamos sentindo diante às novidades. O mais relevante foi ver todo meu esforço valer a pena em conversas descontraídas que eu tinha diariamente com os monitores, professores, funcionários do hotel e outros nativos. Era muito gratificante conseguir entender e transmitir mensagens. E conforme os dias passavam eu consegui fazer amizades verdadeiras e viver momentos especiais e singulares, dos quais a lembrança me leva à lagrimas de saudade.
Tive a oportunidade de vencer minha timidez falando em público como na noite das nações, nas apresentações improvisadas de turma e no encerramento do curso em que falei sobre como foi toda a aventura. Além disso consegui evoluir na língua e o alemão acabou se tornando natural para mim. Também tivemos a oportunidade de conhecer o Prefeito e o prédio histórico da Prefeitura de Duderstadt, além de um Museu da Segunda Guerra Mundial. Visitamos a sede da Volkswagen onde conhecemos diversos modelos de carros e depois nos divertimos em um circo de acrobatas. Foi emocionante sentar nas cadeiras da Universidade de Clausthal e me sentir uma universitária na Alemanha. No carro ou no ônibus era uma tradição ouvirmos a rádio alemã e eu achava muito bacana o sol brilhar até oito horas da noite. Nossos dias eram cheios de atividades e jogos empolgantes, o clima era de união e alegria o tempo todo.
Foi muito legal dividir o quarto com meninas de países totalmente diferentes. Uma da Ucrânia e outra da Indonésia. Todos os dias conversávamos sobre o contraste entre os nossos costumes e hábitos religiosos. Era sempre interessante descobrir como funciona a vida das pessoas além do Brasil. Éramos 14 países unidos por uma só língua. Eu sonho em ser diplomata e interagir com diferentes culturas sabendo entender e respeitar as características de cada país foi uma experiência que me fez amadurecer e querer fazer parte desse cenário futuramente.
Lembra-se da carta que eu escrevi no primeiro dia? Na noite de encerramento recebemos ela de volta, na capela, a luz de velas e ao som de “Ein Hoch auf uns”, uma música que escutávamos todos os dias pela noite. No momento em que eu abri minha carta soube com certeza que a viagem havia superado todas as minhas expectativas. Olhei ao meu redor e todos estavam chorando de emoção com a lembrança da beleza do que tínhamos vivido e também de tristeza por deixar tudo para trás.
Essa experiência mudou minha visão fixa de mundo e me fez encarar as coisas com outros olhos, de forma mais ampla. Eu realmente sou grata aos meus professores, aos meus pais, ao Goethe-Institut e ao PASCH no Brasil por todos os momentos especiais que eu construí e hoje carrego no meu coração.
Obrigado! Merci! Thank´s! Gracias! xie xie (谢谢) ! Дякую! terima kasih ! takk! Faleminderit! Danke!“